sexta-feira, 21 de janeiro de 2000

Auto-insulto

Ruptura explosiva

Com este mundo:

Manter-se sempre vivo

Mas a raspar no fundo.


Largar a dependência

De viver para morrer,

Pedir toda a clemência,

A si e sobreviver...


Palavras soltas numa folha,

Sentido fora, rimo surreal,

Deixam que um marmanjo escolha,

O que dizem ser um ideal...


O gajo nem pensa:

“Será que isto tem sentido!?”

Se me levas a sério... deixa,

Que nunca mais és vivo.